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Glossário Ferramentas da Qualidade e Gestão

As ferramentas nas áreas de qualidade e gestão são como instrumentos ou técnicas fundamentais para apoiar e aprimorar as atividades de gestão e melhoria da qualidade. Elas são essenciais para encontrar novas maneiras de identificar causas, entender processos, coletar e analisar dados, gerar ideias, manter projetos sob controle e tomar decisões informadas. Em resumo, são ferramentas indispensáveis para alcançar objetivos e promover a melhoria contínua em sua empresa.

Existem diversas ferramentas, cada uma com seu propósito específico. Muitas surgiram ao longo do desenvolvimento e amadurecimento da gestão e da qualidade, enquanto outras foram criadas para atender às necessidades de novos modelos de negócios. Um exemplo é o Kanban, que possui uma aplicação tradicional na indústria, mas também foi adaptado para uso em projetos e gestão.

O importante é entender o objetivo de cada ferramenta e aplicá-la conforme a necessidade e a realidade da sua empresa. Em alguns casos, é possível combinar várias ferramentas em uma lógica de aplicação conjunta, formando o que chamamos de Framework. Um exemplo disso é o curso "11 Ferramentas da Melhoria de Processos", onde estruturamos um framework utilizando, de forma lógica, 11 ferramentas diferentes.

Explore as mais de 70 ferramentas listadas em nosso glossário e descubra como elas podem transformar processos, otimizar resultados e levar sua empresa a um novo patamar de excelência. Não importa o tamanho do seu desafio, aqui você encontrará a chave para a solução que procura.

 

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A3: desenvolvida pela Toyota é escrita em papel do tamanho de livro razão (11 x 17 polegadas) - o relatório A3 - que uma equipe  pode usar para definir ou esclarecer problemas, sugerir soluções e registrar os resultados das atividades de melhoria. O pensamento por trás do relatório A3 é incluir todas as informações relevantes e estabelecer uma representação clara do problema atual, eliminando o "desperdício" na forma de informações que não são pertinentes ao problema em questão. A ideia é simplificar o relatório para que ele foque apenas no problema e sua solução, nada mais. Faça o curso gratuito. 

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Análise de Maturidade de Qualidade [QMA]: pode ser definida como uma avaliação do nível de maturidade de uma organização com relação ao sistema de qualidade no qual decidiu operar. A avaliação pode assumir diferentes formas dependendo do tipo de organização, sistema de qualidade empregado, nível atual de maturidade da qualidade, ou outros fatores.

Análise de Campo de Força: ferramenta valiosa para gestão de mudança. É um método seguro de apresentar uma visão geral do apoio ou oposição de interessados-chave a determinada reforma. Ela é capaz de fornecer uma visão geral das pressões a favor da mudança e contra ela. Saiba mais

As 14 etapas de Crosby: Um "manual de como fazer" para a gerência, que proporciona à empresa um método simples e organizado , para iniciar o processo de melhoria de qualidade e começar a jornada em direção à excelência da qualidade • Estas etapas articulam uma plataforma a seguir nos esforços de TQM. Elas dependem da ideia fundamental de que todo dinheiro ou recursos que uma empresa usa visando à melhoria de qualidade é bem gasto.

Auditorias Internas: processo sistemático, independente e documentado para obter evidência objetiva e avaliá-la objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos. Conheça nossos cursos de Auditorias Internas

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Balanced Scorecard: uma estrutura conceitual que traduz a visão de uma empresa, em um conjunto de indicadores de desempenho, englobando quatro perspectivas: financeira, do cliente, do processo interno e do crescimento de funcionários (aprendizagem). Veja o vídeo no ou Tube: BSC x OKR

Benchmarking: é definido como o processo de medir produtos, serviços e processos em relação aos de organizações conhecidas por serem líderes em um ou mais aspectos de suas operações. O benchmarking fornece informações necessárias para ajudá-lo a entender como sua organização se compara a organizações semelhantes, mesmo que estejam em um negócio diferente ou tenham um grupo diferente de clientes.

Brainstorming: também denominado de “tempestade de ideias” mais que uma técnica de dinâmica de grupo é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo. possibilita ao grupo criar, com criatividade e eficácia, um alto volume de ideias em qualquer tópico, através de um processo livre de críticas e julgamento. 

Black Belt: é um profissional que pode explicar as filosofias e princípios do Six Sigma, incluindo sistemas e ferramentas de suporte. Um Black Belt deve demonstrar liderança de equipe, entender a dinâmica da equipe e atribuir funções e responsabilidades aos membros da equipe.

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Carta Controle ou Gráfico de Shewhart: é um gráfico usado para estudar como um processo muda ao longo do tempo. Os dados são plotados em ordem de tempo. Um gráfico de controle sempre tem uma linha central para a média, uma linha superior para o limite de controle superior e uma linha inferior para o limite de controle inferior. Essas linhas são determinadas a partir de dados históricos. Ao comparar os dados atuais com essas linhas, você pode tirar conclusões sobre se a variação do processo é consistente (sob controle) ou imprevisível (fora de controle, afetada por causas especiais de variação). Pode ser usada por uma variedade de indústrias e é considerada uma das sete ferramentas básicas da qualidade.

Casa da Qualidade - House of Quality (HOQ): é definida como uma matriz de planejamento de produto construída para mostrar como os requisitos do cliente se relacionam diretamente com as formas e métodos que as empresas podem usar para atingir esses requisitos. Os diagramas House of Quality usam um design que se assemelha ao contorno de uma casa e podem ser criados usando dados de benchmarking técnico e competitivo . O HOQ é considerado a principal ferramenta usada durante o desdobramento da função de qualidade para ajudar a facilitar a tomada de decisões em grupo .

Célula de Produção: um grupo de estações de trabalho, ferramentas de usinagem ou equipamentos providenciados para criar um fluxo uniforme de forma que famílias de peças possam ser processadas progressivamente de uma estação para outra sem esperar que um lote seja concluído ou exigir manuseio adicional entre operações.

Cinco Gap´s da Qualidade: lacunas entre a expectativa do cliente e a entrega pela empresa. A análise é realizada através de um diagrama.

Cinco Porquês: um processo de questionamento projetado para detalhar um problema ou uma solução e remover as camadas de sintomas. A técnica foi desenvolvida originalmente por Sakichi Toyoda, que afirmou que "repetindo o porquê cinco vezes, a natureza do problema e sua solução ficam claras". Faça o curso 11 Ferramentas para melhoria de processos 

Cinco S´s: Cinco termos relacionados, começando com a letra S, que descrevem práticas para o ambiente de trabalho, úteis para o gestão visual e para a produção lean. Os cinco termos em japonês são: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.Os cinco S´s são normalmente traduzidos par ao português como senso de utilização, senso de organização, sendo de limpeza, sendo de padronização e senso de autodisciplina. Faça o curso

Concept Design:  CONCEPT representa uma ideia ou pensamento. Normalmente é um conjunto de ideias que representa ou soluciona um problema. DESIGN é o conjunto de ideias que ajuda a atender uma finalidade. Juntos, o Concept Design podem ser mais bem definidos como o processo de determinação de quais tecnologias serão utilizadas na produção e no produto

CQD - Consumer-driven Quality (Qualidade Orientada para o Cliente) e os 5 Gaps da Qualidade: padrões de qualidade voltados para o consumidor para construir a confiança e lealdade do cliente para a empresa desde que seja atendendo ou superando as expectativas dos clientes. Concentram-se nos aspectos de qualidade que são relevantes para os consumidores e, de alguma forma, definem sua percepção da excelência de um produto. Os 5 Gaps se referem as lacunas entre a expectativa do cliente e a entrega pela empresa.

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Desdobramento da Função da Qualidade (QDF): a aprender as necessidades dos clientes e ajudar a empresa a atendê-las. Entender as necessidades dos clientes resume-se, então, em uma matriz de planejamento chamada "casa de qualidade". Essas matrizes são utilizadas para comunicar as necessidades de nível superior e inferior do cliente. A matriz de QFD é uma ótima ferramenta de comunicação, as matrizes somente são úteis de utilizadas de forma eficaz. Para efetivamente ganhar o maior valor da matriz QFD, todos os departamentos chave devem se comunicar como uma equipe, tais como: Atendimento ao Cliente, Marketing, Engenharia, Design de Garantia de Qualidade, Produção, Teste, Finanças, entre outros.

Design Ecológico: termo utilizado para descrever a crescente consciência de como as empresas desenvolvem o ambiente nas áreas de arquitetura, construção e design de interiores. É também chamado de “design sustentável” ou “eco-design”.

 

Design de experimentos (DOE): é definido como um ramo da estatística aplicada que lida com planejamento, condução, análise e interpretação de testes controlados para avaliar os fatores que controlam o valor de um parâmetro ou grupo de parâmetros. O DOE é uma poderosa ferramenta de coleta e análise de dados que pode ser usada em uma variedade de situações experimentais.

Design para Desmontagem (DFD): também conhecido como Produção para Reutilização. O Design para Desmontagem está tornando os produtos mais fáceis de desmontar. Segundo Bylinsky, "O objetivo é fechar o ciclo de produção, conceber, desenvolver e construir um produto com uma visão de longo prazo de como seus componentes podem ser remodelados e reutilizados no final da vida útil do produto."

Design para Manufatura (DFM): é uma regra de base que sugere que se pode melhorar a eficiência, ao minimizar o número de partes que têm que ser montadas, de modo que elas sejam rentáveis e fáceis de fazer. No mundo de hoje, a fim de acompanhar ou estar à frente da competição é necessário sempre desenvolver, produzir e promover os produtos em curtos períodos.

Design for Maintainability (DFMaint): abrange as medidas tomadas para reduzir o tempo e outros recursos despendidos na manutenção de um bom desempenho de um produto. Ele beneficia o usuário final ao reduzir os custos totais de propriedade através de um tempo de paralisação reduzido (produtividade perdida), custos de manutenção reduzidos, menos estoque, menos ferramentas e maior segurança. MAINTAINABILITY é o grau em que um produto pode ser mantido ou reparado facilmente, de forma econômica e eficiente. 

Design para a Reutilização (DFR): quando um produto é projetado de uma forma que ele possa eventualmente ser reciclado ou reutilizado para a produção de novos produtos. É um conceito bastante simples que começou na Alemanha com o projeto “produção verde”.

Design Review (DR): é uma ferramenta que pode ser usada para ajudar as empresas a melhorar a qualidade dos produtos que elas produzem, reduzir o tempo de chegada ao mercado de um produto e reduzir o desenvolvimento e os custos de remodelação de um projeto. É uma atividade geral que pode ser aplicada prontamente a qualquer indústria e pode ser usada para melhorar a qualidade dos serviços, bem como dos produtos.

Design Thinking: é uma metodologia de desenvolvimento de produtos e serviços focados nas necessidades, desejos e limitações dos usuários. O grande objetivo do Design Thinking é converter dificuldades e limitações em benefícios para o cliente e valor de negócio para a sua empresa.

Diagrama de Afinidades: é uma organização e agrupamento dos Cartões de Insights com base em afinidade, similaridade, dependência ou proximidade, gerando um diagrama que contém as macro áreas que delimitam o tema trabalhado, suas subdivisões e interdependências.

Diagrama de Árvore: Um diagrama de árvore é uma nova ferramenta da qualidade que descreve a hierarquia de tarefas e sub tarefas necessárias para ser concluída e objetiva. O diagrama de árvore começa com um item que se ramifica em dois ou mais, cada um dos quais se ramifica em dois ou mais, e assim por diante. O diagrama finalizado lembra uma árvore, com um tronco e vários galhos.

Diagrama de Atividades em Rede. ou Diagrama de Seta: é definido como uma ferramenta de diagramação de processo usada para determinar a sequência ideal de eventos e sua interconectividade. É usado para escalonamento e para determinar o caminho crítico através dos nós. O método de diagramação de flechas mostra a ordem necessária das tarefas em um projeto ou processo, o melhor cronograma para todo o projeto e possíveis problemas de cronograma e recursos e suas soluções. O diagrama de setas permite calcular o "caminho crítico" do projeto - o fluxo de etapas críticas em que os atrasos podem afetar o cronograma de todo o projeto e em que a adição de recursos pode acelerar o projeto.

Diagrama de Causa e Efeito (ISHIKAWA): o foi desenvolvido para representar a relação entre o EFEITO e todas as possibilidades de CAUSA que podem contribuir para este efeito. Este diagrama permite que um grupo identifique, explore, e exiba graficamente, em detalhes cada vez maiores, todas as causas possíveis em um problema ou condição, para descobrir a sua verdadeira causa-raiz ou raízes.

Diagrama de Concentração do Problema: é uma ferramenta de análise de causa raiz  para ajudar a aprofundar as possíveis causas e ampliar a causa raiz, ajudando a conectar eventos a locais físicos, talvez revelando padrões de ocorrência. O local onde ocorre um evento pode ser uma informação importante. Por exemplo, em quais salas de cirurgia ocorrem lesões? Quais andares sofrem acidentes de queda? A técnica dos cinco porquês  e a análise da árvore de falhas também ajudam a reduzir a causa raiz, mas um diagrama de concentração do problema é a melhor ferramenta a ser usada se houver uma dimensão geográfica para o evento e suas causas.

Diagrama de Dispersão: representa pares de dados numéricos, com uma variável em cada eixo, para procurar uma relação entre eles. Se as variáveis ​​estiverem correlacionadas, os pontos cairão ao longo de uma linha ou curva. Quanto melhor a correlação, mais apertados os pontos irão abraçar a linha. É considerada uma das sete ferramentas básicas da qualidade.

 

Diagrama de Espaguete: é definido como uma representação visual usando uma linha de fluxo contínuo traçando o caminho de um item ou atividade através de um processo. Como ferramenta de análise de processos , a linha de fluxo contínuo permite que as equipes de processo identifiquem redundâncias no fluxo de trabalho e oportunidades para agilizar o fluxo do processo.

Diagrama de Inter-relacionamento:  é definido como uma nova ferramenta da qualidade que retrata a relação entre os fatores em uma situação complexa. O diagrama de inter-relacionamento mostra as relações de causa e efeito. Seu principal objetivo é ajudar a identificar relacionamentos que não são facilmente reconhecíveis.

Diagrama de Matriz: Um diagrama de matriz é definido como uma nova ferramenta da qualidade usada para analisar e exibir o relacionamento entre conjuntos de dados. O diagrama de matriz mostra a relação entre dois, três ou quatro grupos de informações. Também pode fornecer informações sobre o relacionamento, como sua força, dos papéis desempenhados por vários indivíduos ou medições. Seis matrizes de formas diferentes são possíveis: L, T, Y, X, C e em forma de telhado, dependendo de quantos grupos devem ser comparados.

Diagrama de sucesso e efeitos: é um híbrido do diagrama de espinha de peixe  que usa cinco o quês  em vez de  cinco porquês  como ferramenta de análise para ajudar a descobrir o sucesso raiz de um processo, em vez da causa raiz . O diagrama de sucesso e efeitos é uma importante ferramenta de melhoria da qualidade  porque, muitas vezes, as organizações ignoram os sucessos enquanto se concentram em problemas que precisam de atenção imediata.

Diagrama do processo decisório (ou PDPC): é definido como uma nova ferramenta da qualidade  que identifica sistematicamente o que pode dar errado em um plano em desenvolvimento. Contramedidas são desenvolvidas para prevenir ou compensar esses problemas. Ao usar o PDPC, você pode revisar o plano para evitar os problemas ou estar pronto com a melhor resposta quando ocorrer um problema.

Diagrama SIPOC: é uma  ferramenta de coleta de dados usada pelas equipes de melhoria de processo Seis Sigma  para auxiliar na coleta de informações sobre todos os elementos relevantes, incluindo fornecedores, entradas, processos, saídas e clientes de um processo. O +C representa as restrições do sistema e o +M as medidas a serem utilizadas.

DMAIC: é um acrônimo que significa Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. Representa as cinco fases que compõem o processo. é uma estratégia de qualidade baseada em dados usada para melhorar os processos. É parte integrante de uma iniciativa Seis Sigma , mas em geral pode ser implementado como um procedimento de melhoria de qualidade autônomo ou como parte de outras iniciativas de melhoria de processo, como lean .

E

Estratificação: é definida como o ato de classificar dados, pessoas e objetos em grupos ou camadas distintas. É uma técnica usada em combinação com outras ferramentas de análise de dados. Quando os dados de várias fontes ou categorias são agrupados, pode ser difícil ver o significado dos dados. Essa técnica de coleta e análise  de dados separa os dados para que os padrões possam ser vistos e é considerada uma das sete ferramentas básicas de qualidade .

Efeito Chicote: é a ampliação de flutuações de demanda, e não a ampliação da demanda. O efeito chicote é evidente em uma cadeia de suprimento quando a procura aumenta e diminui. O efeito é que esses aumentos e diminuições são exagerados até a cadeia de suprimento.

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FMEA - Análise de Modos e Efeitos de Falha: é uma ferramenta de análise que funciona a partir das bases. Ela sistematicamente considera a falha de cada componente de um sistema e como estas falhas individuais relacionam-se com a falha de um sistema como um todo. Para operar, o sistema que está sob análise, é dissecado em componentes de acordo com o menor nível de detalhe com o qual o sistema foi projetado.

FEMEA para Serviços: é uma técnica, lógica e proativa utilizada para identificar e eliminar causas potenciais de falhas. No setor de serviços, a FMEA é fundamental, porque uma vez que um encontro de serviço ocorreu (e insatisfação do cliente resultante se seguiu), as ações corretivas tomadas pelo prestador de serviço provavelmente serão inúteis. Com a FMEA, modos de falhas potenciais no processo são identificados antes do encontro de serviço. Deste modo, o potencial de erros é reduzido ou eliminado, permitindo apenas a menor probabilidade menor de insatisfação do cliente.

Ferramentas da Qualidade: Fluxograma, Diagrama de Causa e Efeito, Análise de Pareto, Gráficos de Controle, Diagramas de DIspersão (Diagramas de Scatter), Folhas de Verificação e Histogramas.

Fluxograma: é uma imagem das etapas separadas de um processo em ordem sequencial. É uma ferramenta genérica que pode ser adaptada para uma ampla variedade de finalidades e pode ser usada para descrever vários processos, como um processo de fabricação, um processo administrativo ou de serviço ou um plano de projeto. É uma ferramenta comum de análise de processos e uma das sete ferramentas básicas de qualidade . 

Folha de Verificação: “registram dados em um formulário que permite a pronta interpretação dos resultados do formulário em si” (Hodgetts 89). Como uma das ferramentas básicas de qualidade de Ishikawa, as folhas de verificação são um meio eficiente de coletar dados de forma útil e significativa.

G

Gráfico de caixa e bigode: é definido como um método gráfico de exibição de variação em um conjunto de dados. Na maioria dos casos, uma análise de histograma fornece uma exibição suficiente, mas um gráfico de caixa e bigode pode fornecer detalhes adicionais, permitindo que vários conjuntos de dados sejam exibidos no mesmo gráfico.

Gráfico de Gantt: é um gráfico de barras que mostra as tarefas de um projeto, quando cada tarefa deve ocorrer e quanto tempo cada tarefa levará para ser concluída. À medida que o projeto avança, as barras do gráfico são sombreadas para mostrar quais tarefas foram concluídas. As pessoas designadas para cada tarefa também podem ser representadas no gráfico por nome ou por uma cor. Os gráficos de Gantt são considerados uma ferramenta de planejamento de projeto .

Gráfico de Pareto: é um gráfico de barras. Os comprimentos das barras representam frequência ou custo (tempo ou dinheiro) e são organizados com as barras mais longas à esquerda e as mais curtas à direita. Desta forma, o gráfico mostra visualmente quais situações são mais significativas. Esta ferramenta de análise de causa é considerada uma das sete ferramentas básicas da qualidade.

Green Belt: opera em apoio ou sob a supervisão de um Six Sigma Black Belt, analisa e resolve problemas de qualidade e está envolvido em projetos de melhoria de qualidade. Um Green Belt é alguém com pelo menos três anos de experiência profissional que deseja demonstrar seu conhecimento das ferramentas e processos Seis Sigma.

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Histograma: é uma variação do gráfico de barras, no qual os valores dos dados são agrupados e colocados em classes diferentes. Este agrupamento permite que a empresa veja com que frequência os dados em cada classe ocorrem no conjunto de dados.

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Incidente Crítico: a  técnica de incidente crítico é uma ferramenta avançada para análise de causa raiz  que pode auxiliar na busca de causas. Ao contrário de ferramentas de análise de causa mais básicas  que ajudam a encontrar causas, como fluxograma , brainstorming ou diagrama de espinha de peixe , a técnica de incidente crítico encontra a causa por meio de entrevistas de várias pessoas envolvidas no processo em que ocorreu um evento.

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Lean Six Sigma: é uma filosofia de melhoria baseada em fatos e orientada por dados que valoriza a prevenção de defeitos sobre a detecção de defeitos. O Seis Sigma  se concentra na redução da variação do processo e no aprimoramento do controle do processo, enquanto  o lean  elimina o desperdício (processos e procedimentos sem valor agregado) e promove a padronização e o fluxo do trabalho. A distinção entre Six Sigma e lean  tornou-se confusa, com o termo "lean Six Sigma" sendo usado cada vez mais porque a melhoria do processo requer aspectos de ambas as abordagens para alcançar resultados positivos.

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Manutenção Preventiva (PM): é definida como “um sistema de manutenção diária, inspeção periódica e reparos preventivos projetados para reduzir a probabilidade de uma pane da máquina”. (Russell and Taylor).

Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM): é definido como uma ferramenta enxuta que emprega um fluxograma que documenta cada etapa do processo. Muitos praticantes lean veem o VSM como uma ferramenta fundamental para identificar o desperdício, reduzir os tempos de ciclo do processo e implementar a melhoria do processo.

Matriz de Esforço de Impacto: é uma ferramenta avançada para análise de causa raiz  (RCA) que pode ajudá-lo a agir assim que a causa raiz for identificada. Assim como a análise de campo de força , uma ferramenta RCA mais básica, a matriz de esforço de impacto foi projetada especificamente para decidir qual das muitas soluções sugeridas implementar. Ele fornece respostas para a questão de quais soluções parecem mais fáceis de alcançar com mais efeitos.

Matriz de priorização: está entre as 7 novas ferramentas da qualidade é um diagrama de matriz em L que usa comparações pareadas de uma lista de opções a um conjunto de critérios para escolher a(s) melhor(es) opção(ões). Usa a lógica do GUT.

Matriz SMART: é uma ferramenta de comunicação e planejamento usada para identificar as especificidades de ações ou tarefas de um projeto. Usando uma matriz em forma de L para capturar os pontos-chave dos objetivos do projeto de uma equipe, uma matriz SMART fornece um processo para revisar como as ações estão sendo implementadas em torno de vários atributos. SMART significa específico, mensurável, atingível, recursos e tempo.

Multivotação ou técnica de grupo nominal (NGT):  é um método de tomada de decisão , restringe uma grande lista de possibilidades a uma lista menor das principais prioridades ou a uma seleção final. A votação múltipla é preferível à votação direta porque permite que um item que é favorecido por todos, mas não a primeira escolha de ninguém, chegue ao topo.

N

Novas Ferramentas da Qualidade:  diagrama de matriz, o diagrama affinity, o diagrama de inter-relacionamento, o diagrama em árvore, a matriz de priorização, o diagrama do processo decisório (ou PDPC) e o diagrama de atividades em rede. Estas novas ferramentas foram desenvolvidas para eliminar os problemas que ocorreram com a complexidade das sete ferramentas tradicionais. 

Nove Janelas: a técnica das nove janelas é definida como um método para explorar questões e seus impactos potenciais, examinando o passado, presente e futuro de ambas as áreas de alto nível e suas subseções relacionadas. Essa técnica costuma ser usada como uma forma de garantir que as empresas mudem e evoluam sem depender de táticas anteriores que podem não funcionar tão bem no mundo atual.

O

Oito Disciplinas (8D):  é uma abordagem de resolução de problemas normalmente empregada por engenheiros de qualidade ou outros profissionais e é mais comumente usada pela indústria automotiva, mas também foi aplicada com sucesso em saúde, varejo, finanças, governo e manufatura. O objetivo da metodologia 8D é identificar, corrigir e eliminar problemas recorrentes, tornando-a útil na melhoria de produtos e processos.

P

Partes Defeituosas por Milhão (PDPM): Partes defeituosas por milhão (PDPM) pode ser definido como o número médio de defeitos em uma produção média multiplicado por um milhão. PDPM é uma estatística que é dada como uma estimativa de um inteiro porte de produção. PDPM = (# defeitos/# oportunidades) x 1.000.000

PERT - Técnica de Avaliação e Análise de Programa: é um método para representar visualmente um projeto. Gráficos PERT são ferramentas eficientes para exibir atividades e seus relacionamentos com outras atividades. Gráficos PERT possuem dois componentes principais, setas e nós. Atividades, chamadas nós, são conectadas por setas às atividades anteriores e seguintes.

PDCA: é um modelo de quatro etapas, Planejar - Fazer(Do) - Checar - Agir, para realizar a mudança. Assim como um círculo não tem fim, o ciclo PDCA deve ser repetido várias vezes para melhoria contínua .

Pesquisa: é definida como o ato de examinar um processo ou questionar uma amostra selecionada de indivíduos para obter dados sobre um serviço, produto ou processo. As pesquisas de coleta de dados coletam informações de um grupo-alvo de pessoas sobre suas opiniões, comportamento ou conhecimento. Tipos comuns de pesquisas de exemplo são questionários escritos, entrevistas face a face ou por telefone, grupos focais e pesquisas eletrônicas (e-mail ou site).

Plano de Qualidade: é um documento, ou vários documentos, que juntos especificam padrões de qualidade, práticas, recursos, especificações e a sequência de atividades relevantes para um determinado produto, serviço, projeto ou contrato

Programação de Carga Uniforme (ULS):  também denominada sequenciamento de modelo misto, é um método de fabricação que tenta simplificar e então solucionar esses tipos de questões. Em sua forma mais básica, ela é simplesmente um tipo de processamento em lotes para instalações de fabricação.

Poka Yoke: termo japonês que significa a prova de erros.Para impedir defeitos, mecanismos devem ser implantados para impedir que os trabalhadores cometam o erro ou para alertar o trabalhador quando um erro ocorrer. Se o erro puder ser reconhecido no momento da ocorrência, defeitos podem ser evitados. 

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Rastreabilidade do Produto: é a capacidade de um fabricante para rastrear um produto por meio de procedimentos para o seu processamento e também a capacidade de rastrear um produto de volta para o fabricante. Na maioria dos casos, a rastreabilidade do produto é monitorada pelo uso de um número da peça ou do lote.

Repetibilidade e Reprodutibilidade (GR&R): é definida como o processo usado para avaliar a precisão de um instrumento de medição, garantindo que suas medições sejam repetíveis e reprodutíveis. O processo inclui fazer uma série de medições para certificar que a saída é o mesmo valor que a entrada e que as mesmas medições são obtidas sob as mesmas condições de operação durante um período definido.

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Seis Sigma: é um método que fornece às organizações ferramentas para melhorar a capacidade de seus processos de negócios. Esse aumento no desempenho e a diminuição na variação do processo ajudam a reduzir os defeitos e melhorar os lucros, o moral dos funcionários e a qualidade dos produtos ou serviços.

"Qualidade Seis Sigma" é um termo geralmente usado para indicar que um processo está bem controlado (dentro dos limites do processo ±3s da linha central em um gráfico de controle e limites de requisitos/tolerância ±6s da linha central).

T

Técnica de Kano: é uma ferramenta de satisfação do cliente desenvolvida em 1980 pelo especialista em qualidade japonês, Dr. Noriaki Kano. Uma adaptação do modelo de satisfação do cliente de Kano pode ser utilizada no Design Ecológico, a fim de ver uma aplicação mais específica.

Teoria da Resolução Inventiva de Problemas (TRIZ): teoria desenvolvida sobre a premissa de que há princípios universais da invenção. Estas premissas são a base a para inovação criativa que avança com a tecnologia, e que se estes princípios pudessem ser identificados ou codificados, poderiam ser ensinados para as pessoas para tornar o processo da invenção mais previsível. Existem diferentes ferramentas na TRIZ, todas ajudam no processo de solução de problemas utilizado para resolver problemas design de produto, design de engenharia e organizacionais

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Voz do Cliente (VOC) e Voz da Mesa do Cliente (VOCT): ferramentas para exploração e descoberta das necessidades do cliente. Fontes comuns podem incluir relatórios técnicos e de vendas, reivindicações de garantia, fóruns de suporte ao usuário ou linhas de ajuda e mídias sociais. Primeiro passo para o desdobramento da função qualidade (QFD).

W

WBS - Detalhamento da Estrutura do Projeto: é uma ferramenta de planejamento focada em resultados que simplesmente organiza todo o trabalho de um projeto. Estruturas de detalhamento do trabalho são geralmente exibidas graficamente em uma árvore hierárquica; no entanto, também pode ser exibida em forma de esquema que lista as categorias e tarefas. Estruturas de detalhamento do trabalho permitem que o usuário fisicamente elabore um diagrama e agrupe elementos de um projeto que engloba todo o escopo do projeto. A estrutura permite que o usuário quebre um grande projeto em níveis descendentes, detalhados. Cada nível detalhado descreve o trabalho do projeto, mas não o trabalho em si.

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Yellow Belt: iniciantes no mundo do Six Sigma que têm uma pequena função, interesse ou necessidade de desenvolver conhecimentos fundamentais. Os Yellow Belt podem ser funcionários iniciantes que buscam melhorar seu mundo ou executivos que precisam ter uma visão geral do Seis Sigma e definem, medem, analisam, melhoram e controlam o modelo (DMAIC).

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